Santoro: PF não revela número de homens que compõem efetivo.
(Foto: Lorena Aquino / G1)
Mais policiais federais estarão no porto e no aeroporto do Recife
durante o carnaval para receber os estrangeiros que vêm conhecer a folia
pernambucana. O efetivo recebeu um reforço de 20% para atender com o
cuidado apropriado todos os turistas que chegam ao estado nesta época do
ano. Os oficiais são responsáveis pelo processo de imigração e, além
dos documentos, checam as bagagens dos viajantes para coibir o tráfico
de drogas.
“A expectativa é que só o aeroporto receba 250 mil pessoas a mais que o
normal. O reforço vem para atender a essa demanda”, explica o assessor
de comunicação da Polícia Federal Giovani Santoro. A operação especial
começou nesta sexta-feira (13) e segue até a Quarta-feira de Cinzas
(18). Por questões de segurança, a corporação não informa o número de
homens que compõem o efetivo, mas garante que a quantidade é o
suficiente para a demanda.
Giovani Santoro explicou que os policiais agem em duas frentes: a
imigração e o combate ao tráfico. No primeiro momento, recebem o
passaporte dos viajantes para verificar a validade do seu visto de
turista ou da autorização de trabalho. Os dados dos estrangeiros também
são lançados nos bancos de dados criminais da Interpol, da Polícia
Federal e do Disque 100, para checar sua situação legal tanto no Brasil
quando no exterior. Já as bagagens são submetidas à ação de cães
farejadores, a fim de identificar a presença de drogas e artefatos
explosivos.
Dessa forma, a Polícia Federal evita tanto a entrada de pessoas
condenadas ou procuradas por ações criminosas, quanto a entrada de
entorpecentes e explosivos no país. “Com isso, evitamos a prática de
atividades criminosas como terrorismo, pedofilia e exploração sexual”,
diz Santoro.
Caso seja identificada alguma irregularidade que impeça os turistas de
permaneceram legalmente no Brasil, eles são notificados e têm de 7 a 10
dias para deixar o país. Mas, se a irregularidade for constatada nos
dados da Interpol, o suspeito é preso e fica à disposição da Justiça
brasileira, que vai definir se ele será ou não extraditado.
Fonte: g1.globo.com
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