terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Tremor de magnitude 3.8 é registrado no Agreste de Pernambuco, pelo LabSis


 
Até as 16h, foram registrados mais de 30 tremores na região Agreste. 
(Reprodução: Internet)

Um tremor de 3.8 de magnitude foi registrado na tarde desta terça-feira (23) em São Caetano e Caruaru, no Agreste de Pernambuco. De acordo com Eduardo Menezes, sismólogo do Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), "foram registrados mais de 30 tremores até às 16h na região Agreste. O epicentro do fenômeno foi em São Caetano. O abalo atingiu um raio de 50 quilômetros".

Ainda segundo o sismólogo, municípios vizinhos também sentiram o tremor. Moradores de outras cidades relataram em redes sociais que também sentiram os abalos: Toritama, Agrestina, Riacho das Almas, Belo Jardim, Brejo da Madre de Deus, Tacaimbó e Camocim de São Félix, no Agreste; além de Catende, Água Preta, Belém de Maria e Palmares, na Mata Sul.

Renan Lima é formado em Relações Internacionais e mora em Caruaru, também no Agreste. Ele é uma das pessoas que sentiu o abalo. "Foi o mais forte que já presenciei", contou ao G1.

A estudante Paula Gabriela Oliveira disse que estava em casa com filho quando sentiu o tremor. "Foi bem forte. Depois ouvi um barulho pequeno de algo quebrando na sala. Quando percebi, vi que uma parte do gesso havia rachado", relatou a moradora de Caruaru.

Nenhuma ocorrência
 
A Polícia Militar e a Prefeitura de São Caetano informaram ao G1 que não atenderam nenhuma grave ocorrência no local. O G1 também entrou em contato com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros de Caruaru. De acordo com eles, também não houve nenhum registro grave no município e nas cidades vizinhas.

Causa dos tremores
 
O sismólogo Eduardo Menezes esclareceu ao G1 que estes fenômenos fazem parte do mecanismo do planeta Terra. "Em determinados locais da Terra, os esforços ou forças que atuam no interior do planeta provocam movimentos nas rochas fazendo elas se moverem. É assim que se geram os tremores. Em alguns lugares [os abalos] são fortes e em outros, fracos. Às vezes os fenômenos nem chegam a ser observados", explicou.

Fonte: g1.globo.com/pernambuco

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