
A pesquisadora Jacqueline Mendonça desenvolveu uma
solução para tratar, de maneira não-invasiva, a retinopatia diabética.
(Reprodução: Internet)
Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes), a oftalmologista Jacqueline Mendonça desenvolveu uma
solução para tratar, de maneira não-invasiva, a retinopatia diabética. A
doença pode comprometer a visão de pacientes e, em estágios mais
avançados, levar à perda total e irreversível.
A especialista em oftalmologia diz que a pesquisa nasceu ao conhecer
pacientes em plena idade produtiva com a doença retiniana em fases
avançadas e necessidade de tratamentos invasivos, com risco, caros e de
resultado limitado.
“Desse cenário veio minha inspiração para o estudo: propor uma nova
modalidade de tratamento minimamente invasivo que evite, ou retarde, a
progressão dessa complicação visual, muitas vezes, irreparável”, disse a
pesquisadora.
Segundo ela, a solução é um colírio especial com ação neuroprotetora,
em apresentação tópica, que não oferece riscos ao paciente.
De acordo com Jacqueline, nos primeiros testes com ratos, a novidade
foi bem sucedida. Não foram observados efeitos colaterais adversos no
estudo conduzido na Unicamp.
Hoje, já é possível encontrar outras
opções terapêuticas para a retinopatia diabética, como a fotocoagulação a
laser — na qual se mira um raio laser para selar os vasos sanguíneos
dos olhos —, as injeções intravítreas — dentro do olho — e cirurgias.
Segundo a responsável pelos estudos, porém, o método dela é menos
invasivo.
A complicação afeta cerca de 40% dos diabéticos e ocorre quando o
excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos dentro da
retina.
Jaqueline é graduada pela Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), tem subespecialização em retinopatia diabética no
departamento de oftalmologia da Universidade de Harvard, em Boston, EUA,
e atuou no Núcleo de Medicina e Cirurgia Experimental da Unicamp.
Fonte: portal.mec.gov.br
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