O Brasil vive um apagão de serviços.
Depois de aproveitar o lado bom do aumento da renda e do consumo, o País
agora sofre com o pouco investimento público e privado para atender à
demanda crescente. O sinal do celular é péssimo, a internet 3G funciona
mal e a lentidão da rede de saúde privada lembra o Sistema Único de
Saúde (SUS). Em Pernambuco, onde o governo federal aponta problemas na
telefonia e nos planos de saúde acima da média, executivos por vezes são
obrigados a dormir em motéis por falta de vaga em hotéis e, no caos do
trânsito, táxis começaram a parar nas horas de pico ou em grandes
eventos como shows e jogos.
O setor de serviços é grande. Responde por 70% da economia. Tem alguns gargalos históricos por falta de investimentos públicos, como na cobertura de esgoto, e outros mais recentes, como nos aeroportos (quem nunca sofreu com atrasos de voos?). O governo, porém, resolveu punir só aqueles operados pela iniciativa privada: telefonia e saúde suplementar. Nos dois, houve expansão sem haver investimentos. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), há pouco mais de uma semana, e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), quarta passada, suspenderam as vendas de operadoras até elas regularizarem o atendimento.
O setor de serviços é grande. Responde por 70% da economia. Tem alguns gargalos históricos por falta de investimentos públicos, como na cobertura de esgoto, e outros mais recentes, como nos aeroportos (quem nunca sofreu com atrasos de voos?). O governo, porém, resolveu punir só aqueles operados pela iniciativa privada: telefonia e saúde suplementar. Nos dois, houve expansão sem haver investimentos. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), há pouco mais de uma semana, e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), quarta passada, suspenderam as vendas de operadoras até elas regularizarem o atendimento.
Números mostram o problema acentuado em
Pernambuco. Dos 37 planos de saúde suspensos, sete operam no Estado. Há
10 anos, o Grande Recife tinha 660 mil clientes de convênios médicos,
igual à Grande Salvador. Hoje a capital baiana tem 962 mil e a de
Pernambuco, 1,196 milhão.
Fonte: jconline.ne10.uol.com.br
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