O governo central --formado pelo governo federal, Banco Central e
Previdência Social-- registrou superávit primário de 1,272 bilhão de
reais em junho, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira. Em maio, o
superávit havia ficado em 1,787 bilhão de reais.
No primeiro
semestre do ano, o saldo acumulado está positivo em 48,085 bilhões de
reais, inferior à economia de 55,993 bilhões de reais na primeira metade
de 2011.
Essa redução veio da diminuição em 7 bilhões de reais no
superávit do governo federal, para 68,9 bilhões de reais entre janeiro e
junho passados.
Já a Previdência registrou déficit de 20,6
bilhões de reais no semestre passado, frente 19,5 bilhões de reais,
enquanto que o BC apresentou déficit de 289 milhões de reais, 22,6 por
cento menor do que um ano antes.
As contas do governo federal
mostraram impactos maiores da desaceleração da economia em junho. A
arrecadação de tributos federais do mês anterior foi de 81,107 bilhões
de reais, com queda real de 6,55 por cento em comparação a igual mês de
2011.
A persistente dificuldade da atividade brasileira em
deslanchar levou o governo a cortar a previsão de crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) de 4,5 por cento para 3 por cento neste ano.
Entretanto,
o dado ainda é melhor que o do Banco Central, que reduziu sua projeção
para este ano de 3,5 por cento para 2,5 por cento.
O
Tesouro mostrou ainda que o governo continua usando as verbas públicas
para pagar obras contratadas em anos anteriores, sem conseguir elevar o
gasto em novas obras.
Do total de 32,833 bilhões de reais em
despesas com investimentos pagas entre janeiro e junho, 25 bilhões
referem-se a restos a pagar e apenas 7,753 bilhões de reais são
quitações de obras contratadas em 2012.
No primeiro semestre de
2011, o total desembolsado havia ficado em 25,126 bilhões de reais.
Desse total, 3,464 bilhões de reais era de obras novas.
Fonte: noticias.r7.com
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