Passando por dificuldades financeiras, os parentes das 35 vítimas de um
acidente com um ônibus que aconteceu em dezembro de 2011 na cidade de
Milagres, no sudoeste da Bahia, ainda esperam receber as indenizações. A
batida envolveu um ônibus que transportava trabalhadores rurais
pernambucanos, uma carreta e um caminhão. A demora na entrega das
indenizações do FGTS e seguro-desemprego acontece graças a problemas no
atestado de óbito de algumas vítimas.
Enquanto espera a resolução do caso, Judite Maria Bezerra precisou vender boa parte de seus móveis. Com a morte do marido, que sustentava a família, a dona de casa vive apenas com o que recebe do Bolsa Família. “Estou vivendo desses R$ 70 que recebo todo mês, só disso e mais nada. Eu dependia dele para viver, né?”, disse. A dona de casa Marcela Rodrigues também perdeu o marido, e passa pelas mesmas dificuldades. “A indenização, nada. A gente fica sem saber o que fazer”, comentou.
Os defensores públicos do estado de Pernambuco entraram no caso em março, a fim de acelerar a correção dos documentos. “A ação judicial já veio para a comarca de Buique com o objetivo de corrigir o registro de óbito de algumas vítimas, em que a data está equivocada. A partir daí a defensoria vai garantir o acesso à Justiça através de assistência jurídica a todos os familiares”, explicou o defensor Fernando Leite.
Enquanto espera a resolução do caso, Judite Maria Bezerra precisou vender boa parte de seus móveis. Com a morte do marido, que sustentava a família, a dona de casa vive apenas com o que recebe do Bolsa Família. “Estou vivendo desses R$ 70 que recebo todo mês, só disso e mais nada. Eu dependia dele para viver, né?”, disse. A dona de casa Marcela Rodrigues também perdeu o marido, e passa pelas mesmas dificuldades. “A indenização, nada. A gente fica sem saber o que fazer”, comentou.
Os defensores públicos do estado de Pernambuco entraram no caso em março, a fim de acelerar a correção dos documentos. “A ação judicial já veio para a comarca de Buique com o objetivo de corrigir o registro de óbito de algumas vítimas, em que a data está equivocada. A partir daí a defensoria vai garantir o acesso à Justiça através de assistência jurídica a todos os familiares”, explicou o defensor Fernando Leite.
Fonte: g1.globo.pe
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