Expectativa é que pelo menos 800 levem trabalhadores
para a refinaria na manhã desta quinta
Diferentemente do que ocorreu na última
quarta-feira (8), quando a Refinaria Abreu e Lima virou uma praça de
guerra entre trabalhadores revoltados e policiais, o clima na manhã
desta quinta-feira (9) é de tranquilidade no local. Vários policiais do
Batalhão de Choque foram até a Refinaria, em Suape, logo no início da
manhã (chegaram por volta das 4h30), para evitar que novos atos de
vandalismo acontecessem. Ontem, sete ônibus foram incendiados pelos
manifestantes revoltados com a negociação envolvendo o patronato e o
sindicato da categoria. Algumas pessoas ficaram feridas e outras foram
detidas por provocar o tumulto.
Um helicóptero da Secretaria de Defesa
Social (SDS) também está no local, para qualquer eventualidade. A
expectativa era que pelo menos 800 ônibus fossem até o Complexo de Suape
para deixar os trabalhadores em seus locais de trabalho, mas o número
ficou bem abaixo do esperado. Vários trabalhadores começaram a ser
liberados e só devem voltar na segunda-feira (13). De acordo com
informações em Suape, os trabalhadores não compareceram porque os
rodoviários ficaram com medo de levá-los, temendo mais atos de
vandalismo.
A confusão de ontem aconteceu porque a
categoria não aceita o reajuste salarial de 10,5% proposto pelo
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada (Sintepav). Vários
ônibus foram queimados. Além disso, a greve foi considerada ilegal pelo
Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que ordenou que os dias parados por
conta da greve fossem descontados. A polícia precisou atirar balas de
borracha contra os manifestantes.
A situação ocorrida na quarta-feira, com um palco de guerra em vez de trabalho, expõe, mais uma vez, a fragilidade da liderança do Sintepav em Pernambuco. Diante do confronto, as empresas decidiram mandar os funcionários para casa. Hoje, o Sintepav não vai voltar ao canteiro e deixou para cada trabalhador a decisão de encerrar a greve ou arcar com demissões.
Com o racha violento na categoria, o Sindicato Nacional das Empresas de Construção Pesada (Sinicon) resolveu conclamar os operários decididos a cumprir a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e encerrar a greve, iniciada desde o último dia 1º e julgada ilegal.
Para tanto, solicitaram oficialmente à Secretaria de Defesa Social (SDS) reforço na segurança. “É uma convocatória para os pais de família, para aqueles que não concordam com vandalismo, com essa barbárie. Não fiquem passivos, assumam seus postos de trabalho”, fez o apelo a advogada da entidade, Margareth Rubem.
A situação ocorrida na quarta-feira, com um palco de guerra em vez de trabalho, expõe, mais uma vez, a fragilidade da liderança do Sintepav em Pernambuco. Diante do confronto, as empresas decidiram mandar os funcionários para casa. Hoje, o Sintepav não vai voltar ao canteiro e deixou para cada trabalhador a decisão de encerrar a greve ou arcar com demissões.
Com o racha violento na categoria, o Sindicato Nacional das Empresas de Construção Pesada (Sinicon) resolveu conclamar os operários decididos a cumprir a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e encerrar a greve, iniciada desde o último dia 1º e julgada ilegal.
Para tanto, solicitaram oficialmente à Secretaria de Defesa Social (SDS) reforço na segurança. “É uma convocatória para os pais de família, para aqueles que não concordam com vandalismo, com essa barbárie. Não fiquem passivos, assumam seus postos de trabalho”, fez o apelo a advogada da entidade, Margareth Rubem.
Fonte: jconline.ne10.uol.com.br
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