Reprodução: Internet
A carne de frango vai ficar mais cara na mesa do consumidor. Em
Pernambuco, os abatedouros calculam um aumento de 25% (a ser aplicado
gradativamente) para compensar a escalada dos custos. As empresas
argumentam que terão que repassar a alta graças ao aumento no preço dos
grãos (milho e soja) utilizados na alimentação das aves. Ontem, a Brasil
Foods (BRFoods), líder do setor com as marcas Sadia e Perdigão,
anunciou que pretende reajustar os preços de seus produtos entre 5% e
10%.
A alta no preço dos grãos foi motivada pela quebra de safra nos Estados Unidos e na América do Sul. Com a seca norte-americana, a produção brasileira de milho começou a ser exportada e provocou um desabastecimento no mercado nacional. A situação se agravou com o excesso de chuva na Argentina, que também derrubou a safra de outro importante produtor. “O governo brasileiro precisa frear essas exportações e garantir um cota mínima para abastecer o Brasil”, defende o empresário da Mauricéa, Marcondes Farias Filho. Ele diz que a situação de Pernambuco é ainda pior porque o Estado depende quase que totalmente da produção do Sul e Sudeste para alimentar as aves e precisa arcar com o frete.
O setor estima que o preço da soja e do milho registrou um salto de 40% apenas no último mês. “Nessa mesma época do ano passado, o saco do milho custava R$ 32 e a tonelada da soja era vendida por R$ 700 por tonelada. Agora o milho está por R$ 42 e a soja dobrou”, compara o vice-presidente de Abastecimento da Associação Avícola de Pernambuco (Avipe), Antônio Corrêa de Araújo.
O empresário também destaca que os empresários do Estado sofrem mais porque trabalham com um produto de menor valor agregado. “No caso de gigantes como a BRFoods, a carne de ave é um insumo que é processado e transformado em tantos outros produtos. Para um criador tem um peso muito maior”, explica. Pernambuco conta com quatro grandes abatedouros (Mauricéa, Frango Formoso, Serrote Redondo e Notaro Alimentos, além de 50 produtores. Para alimentar as cerca de 14 milhões de aves alojadas no Estado são necessárias 60 mil toneladas de milho e outras 18 mil toneladas de soja. “No cenário atual é impossível não repassar essa alta de custo para o consumidor. Cada empresa vai se debruçar sobre suas planilhas e calcular o reajuste”, completa Araújo.
O mesmo raciocínio é acompanhado por gigantes como a BRFoods. Na quarta-feira (15), o presidente da companhia José Antonio do Prado Fay, disse que “não existe espaço para não repassar. O prejuízo seria tremendo”, destacou. No segundo trimestre, a empresa aumentou o preço dos produtos vendidos de 1% a 2%, em média, o que foi insuficiente para compensar o aumento dos custos.
A alta no preço dos grãos foi motivada pela quebra de safra nos Estados Unidos e na América do Sul. Com a seca norte-americana, a produção brasileira de milho começou a ser exportada e provocou um desabastecimento no mercado nacional. A situação se agravou com o excesso de chuva na Argentina, que também derrubou a safra de outro importante produtor. “O governo brasileiro precisa frear essas exportações e garantir um cota mínima para abastecer o Brasil”, defende o empresário da Mauricéa, Marcondes Farias Filho. Ele diz que a situação de Pernambuco é ainda pior porque o Estado depende quase que totalmente da produção do Sul e Sudeste para alimentar as aves e precisa arcar com o frete.
O setor estima que o preço da soja e do milho registrou um salto de 40% apenas no último mês. “Nessa mesma época do ano passado, o saco do milho custava R$ 32 e a tonelada da soja era vendida por R$ 700 por tonelada. Agora o milho está por R$ 42 e a soja dobrou”, compara o vice-presidente de Abastecimento da Associação Avícola de Pernambuco (Avipe), Antônio Corrêa de Araújo.
O empresário também destaca que os empresários do Estado sofrem mais porque trabalham com um produto de menor valor agregado. “No caso de gigantes como a BRFoods, a carne de ave é um insumo que é processado e transformado em tantos outros produtos. Para um criador tem um peso muito maior”, explica. Pernambuco conta com quatro grandes abatedouros (Mauricéa, Frango Formoso, Serrote Redondo e Notaro Alimentos, além de 50 produtores. Para alimentar as cerca de 14 milhões de aves alojadas no Estado são necessárias 60 mil toneladas de milho e outras 18 mil toneladas de soja. “No cenário atual é impossível não repassar essa alta de custo para o consumidor. Cada empresa vai se debruçar sobre suas planilhas e calcular o reajuste”, completa Araújo.
O mesmo raciocínio é acompanhado por gigantes como a BRFoods. Na quarta-feira (15), o presidente da companhia José Antonio do Prado Fay, disse que “não existe espaço para não repassar. O prejuízo seria tremendo”, destacou. No segundo trimestre, a empresa aumentou o preço dos produtos vendidos de 1% a 2%, em média, o que foi insuficiente para compensar o aumento dos custos.
Fonte: jconline.ne10.uol.com.br
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