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Depois de endurecer a postura com os servidores em greve e autorizar a contratação de funcionários municipais e estaduais para substituir os trabalhadores que cruzaram os braços, a presidente Dilma Rousseff reabre, nesta segunda-feira (13), a rodada de negociações.
Nesta manhã, a presidente se reúne com a ministra do Planejamento,
Miriam Belchior, para definir uma proposta de reajuste para os
servidores federais. No entanto, a expectativa é que o valor total
destinado ao aumento de salário seja pequeno. Isso porque a prioridade
do Planalto ainda é estimular o crescimento do País por meio de pacotes
econômicos.
De acordo com o Ministério do Planejamento, esta semana e a próxima
serão dedicadas a reuniões com representantes de cada categoria para
tentar solucionar a questão até, no máximo, o fim deste mês. Para esta
terça-feira (14), está marcada uma reunião com a Condsef (Confederação
dos Trabalhadores no Serviço Público Federal).
Os trabalhadores pedem a equiparação da tabela salarial que divide os
servidores em cinco cargos de nível superior (estatístico, engenheiro,
geólogo, economista e arquiteto). Segundo a Condsef, pelo menos 18
categorias lutam pela equiparação dos salários entre os cargos que
exigem diploma.
Para pressionar o governo, os servidores grevistas organizam um novo acampamento na Esplanada dos Ministérios, região central de Brasília, a partir desta segunda. O objetivo é promover vigílias e passeatas de protesto.
Nesta quarta-feira (15), os servidores prometem realizar novamente
uma grande marcha na Esplanada. Na última manifestação, os trabalhadores
chegaram a bloquear completamente o Eixo Monumental, uma das principais
vias do Distrito Federal, e tentaram invadir o Palácio do Planalto.
Professores das instituições federais de ensino superior, em greve a mais de 80 dias, fazem um ato em frente ao Ministério da
Educação nesta segunda e terça, quando realizam nova rodada de
assembleias para definir os rumos do movimento grevista.
A estimativa do Ministério do Planejamento é que entre 15% e 20% dos
mais de 500 mil servidores federais estejam em greve no País. No
entanto, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) informa que mais de 60% dos trabalhadores participam da paralisação.
Fonte: noticias.r7.com
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