segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Dilma Rousseff reabre negociações com servidores em greve


 
Reprodução: Internet

Depois de endurecer a postura com os servidores em greve e autorizar a contratação de funcionários municipais e estaduais para substituir os trabalhadores que cruzaram os braços, a presidente Dilma Rousseff reabre, nesta segunda-feira (13), a rodada de negociações.

Nesta manhã, a presidente se reúne com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para definir uma proposta de reajuste para os servidores federais. No entanto, a expectativa é que o valor total destinado ao aumento de salário seja pequeno. Isso porque a prioridade do Planalto ainda é estimular o crescimento do País por meio de pacotes econômicos.

De acordo com o Ministério do Planejamento, esta semana e a próxima serão dedicadas a reuniões com representantes de cada categoria para tentar solucionar a questão até, no máximo, o fim deste mês. Para esta terça-feira (14), está marcada uma reunião com a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal).

Os trabalhadores pedem a equiparação da tabela salarial que divide os servidores em cinco cargos de nível superior (estatístico, engenheiro, geólogo, economista e arquiteto). Segundo a Condsef, pelo menos 18 categorias lutam pela equiparação dos salários entre os cargos que exigem diploma.
 
Para pressionar o governo, os servidores grevistas organizam um novo acampamento na Esplanada dos Ministérios, região central de Brasília, a partir desta segunda. O objetivo é promover vigílias e passeatas de protesto.

Nesta quarta-feira (15), os servidores prometem realizar novamente uma grande marcha na Esplanada. Na última manifestação, os trabalhadores chegaram a bloquear completamente o Eixo Monumental, uma das principais vias do Distrito Federal, e tentaram invadir o Palácio do Planalto.

Professores das instituições federais de ensino superior, em greve a mais de 80 dias, fazem um ato em frente ao Ministério da Educação nesta segunda e terça, quando realizam nova rodada de assembleias para definir os rumos do movimento grevista.

A estimativa do Ministério do Planejamento é que entre 15% e 20% dos mais de 500 mil servidores federais estejam em greve no País. No entanto, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) informa que mais de 60% dos trabalhadores participam da paralisação.

Fonte: noticias.r7.com

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