Reprodução: Internet
A esperança aumenta para os pacientes que aguardam um transplante de
órgão em Pernambuco. Isso acontece em razão do aumento no número de
doações no primeiro semestre de 2012, que cresceu 95% em relação ao
mesmo período de 2011: de 32 para 62 doações. O maior crescimento foi
registrado em maio, quando as doações subiram de sete para 15 órgãos.
Os índices ajudam pacientes como Sebastião Paz da Silva, técnico em contabilidade que acaba de ter alta do hospital em que estava internado, após um transplante de rim. Depois de passar dois anos ligado à máquina de hemodiálise, ele comemora a vida que vem pela frente: “Estou recomeçando, nasci de novo!”.
A Central de Transplantes de Pernambuco acredita que a série de reportagens exibida no NE TV entre 30 de abril e 4 de maio colaborou com o aumento de doações. Mas, apesar do crescimento, 3.145 pernambucanos ainda estão na fila de espera pelo transplante. A maioria de pacientes, 1.765, precisa de um rim. Eles são seguidos por 1.169 pessoas que necessitam de transplante de córnea, 125 de fígado, 76 de medula óssea, seis de rim e pâncreas e quatro de coração.
O eletricista Ivanildo Guedes, de 58 anos, tem prioridade na lista. Ele precisa de um rim e um fígado ao mesmo tempo, e está ansioso para que chegue a sua vez: “Eu espero com alegria, tranquilidade. É muita emoção, para que tudo dê certo para mim e outros que estiverem precisando e estiverem nessa mesma situação que estou hoje”.
Um dos maiores desafios enfrentados pela Central de Transplantes é convencer uma família de luto a fazer a doação. De cada 10 famílias entrevistadas, quatro não autorizam a doação. A coordenadora da central, Noemi Gomes, fala que a negação é motivada principalmente pelo receio dos familiares: “Muitas famílias recusam alegando a necessidade de ter aquele corpo íntegro, com todos os órgãos, no momento do sepultamento”. Ela esclareceu, ainda, que o corpo do doador não fica desfigurado: “Nós temos o dever, por lei, de devolver aquele corpo à família, devidamente recomposto”.
A doação só pode ser feita com autorização de algum familiar, por isso é importante que amigos e família sejam informados do desejo de doar órgãos, para que ele seja respeitado. A iniciativa vem sendo incentivada por vários meios, como a rede social Facebook, que agora tem um espaço reservado para quem quer ser doador e notifica todos os amigos do usuário.
Filha de Ivanildo, a recreadora Sandra Guedes afirma que, graças à situação do pai, várias pessoas da família mudaram de opinião sobre a doação de órgãos: “Eles viram que é preciso fazer isso, e que assim como está acontecendo conosco, outra pessoa pode precisar”.
Para ter acesso a outras informações sobre o assunto entre em contato com a Central de Transplantes de Pernambuco através do telefone: 0800.281.2185.
Os índices ajudam pacientes como Sebastião Paz da Silva, técnico em contabilidade que acaba de ter alta do hospital em que estava internado, após um transplante de rim. Depois de passar dois anos ligado à máquina de hemodiálise, ele comemora a vida que vem pela frente: “Estou recomeçando, nasci de novo!”.
A Central de Transplantes de Pernambuco acredita que a série de reportagens exibida no NE TV entre 30 de abril e 4 de maio colaborou com o aumento de doações. Mas, apesar do crescimento, 3.145 pernambucanos ainda estão na fila de espera pelo transplante. A maioria de pacientes, 1.765, precisa de um rim. Eles são seguidos por 1.169 pessoas que necessitam de transplante de córnea, 125 de fígado, 76 de medula óssea, seis de rim e pâncreas e quatro de coração.
O eletricista Ivanildo Guedes, de 58 anos, tem prioridade na lista. Ele precisa de um rim e um fígado ao mesmo tempo, e está ansioso para que chegue a sua vez: “Eu espero com alegria, tranquilidade. É muita emoção, para que tudo dê certo para mim e outros que estiverem precisando e estiverem nessa mesma situação que estou hoje”.
Um dos maiores desafios enfrentados pela Central de Transplantes é convencer uma família de luto a fazer a doação. De cada 10 famílias entrevistadas, quatro não autorizam a doação. A coordenadora da central, Noemi Gomes, fala que a negação é motivada principalmente pelo receio dos familiares: “Muitas famílias recusam alegando a necessidade de ter aquele corpo íntegro, com todos os órgãos, no momento do sepultamento”. Ela esclareceu, ainda, que o corpo do doador não fica desfigurado: “Nós temos o dever, por lei, de devolver aquele corpo à família, devidamente recomposto”.
A doação só pode ser feita com autorização de algum familiar, por isso é importante que amigos e família sejam informados do desejo de doar órgãos, para que ele seja respeitado. A iniciativa vem sendo incentivada por vários meios, como a rede social Facebook, que agora tem um espaço reservado para quem quer ser doador e notifica todos os amigos do usuário.
Filha de Ivanildo, a recreadora Sandra Guedes afirma que, graças à situação do pai, várias pessoas da família mudaram de opinião sobre a doação de órgãos: “Eles viram que é preciso fazer isso, e que assim como está acontecendo conosco, outra pessoa pode precisar”.
Para ter acesso a outras informações sobre o assunto entre em contato com a Central de Transplantes de Pernambuco através do telefone: 0800.281.2185.
Fonte: g1.globo.pe
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