sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Policiais federais decidem intensificar movimento grevista em Pernambuco


Operação padrão continua no aeroporto do Recife (Foto: Kety Marinho/Globo Nordeste) 
Operação padrão continua no aeroporto do Recife

Os policiais federais em Pernambuco decidiram intensificar o movimento grevista a partir desta quinta-feira (16), após uma reunião realizada na quarta (15) no Ministério do Planejamento. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Estado (Sinpef-PE), Marcelo Pires, nenhuma proposta foi apresentada na reunião e foi remarcado um novo encontro para a próxima terça (21), em Brasília. “Diante dessa procrastinação injustificada do governo, prometendo que nos apresentaria uma proposta e nos faltando, casou grande indignação entre os policiais, agentes, escrivães e papiloscopistas”, disse Pires.

Com a falta de negociação, os policiais restringiram a emissão de passaporte. Está suspensa a solicitação ou renovação do documento. Só será possível tirar o passaporte em caso de doença, quando o passageiro comprovar com um atestado médico que precisa viajar para fazer um tratamento. Quem já solicitou o passaporte e tem passagem marcada para até o dia 21 deste mês vai poder pegar o documento, independente do motivo da viagem. Apenas três policiais federais trabalham no aeroporto, quando o normal seriam 16. “O governo pediu para levantar a greve para a reunião de ontem [quarta]. Não havia como levantar porque não tinha posição, mas demos uma trégua na operação padrão, relaxamos a expedição de passaporte e passamos a liberar 30 passaportes pela manhã e 30 à tarde, quando a demanda é de 200 a 250 por dia”, explicou o presidente do sindicato.

Marcelo Pires ainda reforçou que como não foi colocada uma proposta na reunião da quarta, os agentes voltaram a operação padrão da greve assumida desde o dia 7 de agosto. “Atendimento zero para serviço de estrangeiro como visto para viagem, operações policiais canceladas, investigações não estão sendo realizadas e o atendimento ao público vedado. Os serviços essenciais como prisão em flagrante e as requisições judiciais para oitivas de presos em processo que estão tramitando na Justiça estão sendo mantidos com 30% do efetivo, conforme a lei trabalhista determina”, informou.

Fonte: g1.globo.com

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