Foto: JC Imagem
O ultimato da presidente Dilma Rousseff,
que mandou cortar o ponto e até demitir os grevistas que cometerem
excessos, produziu efeito contrário entre os agentes da Polícia
Rodoviária Federal, que recusaram nesta tarde fechar acordo com o
governo e decidiram ampliar o movimento. A greve da categoria, que
começou no dia 11 e já atingiu 12 estados, se estenderá a 23 das 24
unidades regionais do órgão no País, segundo previu o inspetor Pedro
Cavalcante, presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários
Federais (FenaPRF).
Cavalcante estimou que 70% da categoria
cruzará os braços a partir deste sábado, mantendo apenas o efetivo
mínimo de 30% previsto em lei nos postos de fiscalização nas rodovias e
nas fronteiras. As ações se limitarão a casos de urgência e operações de
rotina. Ações como fiscalização de rodovias, combate ao contrabando de
mercadorias e ao tráfico de drogas e armas ficarão prejudicadas.
Nesta sexta haverá mobilização em vários Estados e início da paralisação em Brasília. Em São Paulo, que também já aderiu ao movimento, está programada uma grande manifestação para a manhã de sábado. Levantamento da entidade indica que somente a superintendência de Tocantins não aderiu à paralisação. Na segunda-feira, o comando da greve volta à mesa de negociações para nova tentativa de acordo com o governo.
À saída da reunião com representantes do governo no Ministério do Planejamento, o dirigente disse que o Brasil vive em estado de direito e não teme as ameaças de Dilma. "Nosso direito é legítimo. Não estamos nos tempos da inquisição ou da ditadura militar", afirmou. "Ela está no direito de adotar sanções dentro da lei, mas vamos recorrer à Justiça sempre que o governo cometer abusos no ato de retaliar o movimento", acrescentou.
O dirigente da FenaPRF criticou "a opção da presidente de militarizar a segurança pública" e disse que a sociedade merece "uma segurança cidadã" feita pelas instituições policiais. Ele comentou a indignação de Dilma contra o cartaz colocado por grevistas em um posto da PRF na Via Dutra com os dizeres "passagem livre para traficantes de armas e drogas". Segundo ele "não foi apologia ao crime, mas um alerta à sociedade sobre o abandono da segurança no País", disse. "Em todo caso, somos uma categoria ordeira e faremos uma reflexão sobre as críticas para entender porque nossa mensagem foi mal interpretada".
Além de reajuste imediato para repor a inflação dos últimos três anos, os policiais rodoviários pedem reconhecimento da categoria como de nível superior, a reestruturação da carreira, a volta dos adicionais noturnos e progressão funcional. "O governo precisa investir mais em segurança publica e deveria aproveitar os grandes eventos, como Copa e Olimpíada, para remodelar o setor, em vez de ficar priorizando a área militar".
Nesta sexta haverá mobilização em vários Estados e início da paralisação em Brasília. Em São Paulo, que também já aderiu ao movimento, está programada uma grande manifestação para a manhã de sábado. Levantamento da entidade indica que somente a superintendência de Tocantins não aderiu à paralisação. Na segunda-feira, o comando da greve volta à mesa de negociações para nova tentativa de acordo com o governo.
À saída da reunião com representantes do governo no Ministério do Planejamento, o dirigente disse que o Brasil vive em estado de direito e não teme as ameaças de Dilma. "Nosso direito é legítimo. Não estamos nos tempos da inquisição ou da ditadura militar", afirmou. "Ela está no direito de adotar sanções dentro da lei, mas vamos recorrer à Justiça sempre que o governo cometer abusos no ato de retaliar o movimento", acrescentou.
O dirigente da FenaPRF criticou "a opção da presidente de militarizar a segurança pública" e disse que a sociedade merece "uma segurança cidadã" feita pelas instituições policiais. Ele comentou a indignação de Dilma contra o cartaz colocado por grevistas em um posto da PRF na Via Dutra com os dizeres "passagem livre para traficantes de armas e drogas". Segundo ele "não foi apologia ao crime, mas um alerta à sociedade sobre o abandono da segurança no País", disse. "Em todo caso, somos uma categoria ordeira e faremos uma reflexão sobre as críticas para entender porque nossa mensagem foi mal interpretada".
Além de reajuste imediato para repor a inflação dos últimos três anos, os policiais rodoviários pedem reconhecimento da categoria como de nível superior, a reestruturação da carreira, a volta dos adicionais noturnos e progressão funcional. "O governo precisa investir mais em segurança publica e deveria aproveitar os grandes eventos, como Copa e Olimpíada, para remodelar o setor, em vez de ficar priorizando a área militar".
Fonte: jconline.ne10.uol.com.br
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