Reprodução: Internet
Uma reunião na tarde desta quarta-feira (8) pode terminar com a
recomendação pela interdição ética dos médicos do Hospital Regional do
Agreste (HRA), em Caruaru. O encontro será no Recife, às 15h, na sede do
Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), que convocou o
corpo clínico da emergência do hospital para discutir a situação em que a
unidade se encontra. A falta de cirurgiões gerais é o principal motivo
para a intervenção do conselho.
De acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), a emergência do HRA, que cobre cerca de 87 municípios e é a maior do interior de Pernambuco, há alguns meses vem recebendo denúncias a respeito da falta de especialistas. “Com a carência desse profissional, o atendimento fica muito prejudicado. Ter uma pequena quantidade é comum, mas no HRA, de alguns meses para cá, a situação tem se tornado insustentável. Alguns plantões só têm um cirurgião, quando deveria ter de 4 a 5 – que é a demanda. Alguns plantões não têm nenhum. O profissional fica sobrecarregado”, explicou Danilo Souza, diretor regional do Simepe em Caruaru.
O Simepe informou ainda que já realizou vários pedidos à Secretaria Estadual de Saúde (SES), para completar a escala – atualmente trabalham na unidade 11 cirurgiões gerais. De acordo com Danilo Souza, em boa parte do tempo, apenas um médico fica no plantão da manhã ou um em plantão 24 horas; a necessidade seria de mais 20 cirurgiões. Por meio de nota, a direção do HRA comunicou que já está providenciando a reposição dos profissionais na unidade.
Na reunião desta quarta devem ser repassados aos conselheiros todos os problemas existentes apurados no HRA. O Cremepe informou que já solicitou à Central de Regulação de Leitos (CRL) a restrição dos atendimentos na unidade até a solução definitiva do problema. Segundo os médicos, muitas cirurgias no hospital, há cerca de um mês, já estão sendo encaminhadas para a capital pernambucana.
A emergência do HRA conta atualmente com 40 leitos e realiza uma média de 70 cirurgias gerais de emergência por mês. A direção do hospital contou que a especialidade não vem sendo encontrada com facilidade, mas que está entrando em contato com alguns médicos para deixar a escala completa. Também por meio de nota, a SES ressaltou que não foi notificada oficialmente, mas vai analisar as reivindicações do Cremepe.
Interdição ética
De acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), a emergência do HRA, que cobre cerca de 87 municípios e é a maior do interior de Pernambuco, há alguns meses vem recebendo denúncias a respeito da falta de especialistas. “Com a carência desse profissional, o atendimento fica muito prejudicado. Ter uma pequena quantidade é comum, mas no HRA, de alguns meses para cá, a situação tem se tornado insustentável. Alguns plantões só têm um cirurgião, quando deveria ter de 4 a 5 – que é a demanda. Alguns plantões não têm nenhum. O profissional fica sobrecarregado”, explicou Danilo Souza, diretor regional do Simepe em Caruaru.
O Simepe informou ainda que já realizou vários pedidos à Secretaria Estadual de Saúde (SES), para completar a escala – atualmente trabalham na unidade 11 cirurgiões gerais. De acordo com Danilo Souza, em boa parte do tempo, apenas um médico fica no plantão da manhã ou um em plantão 24 horas; a necessidade seria de mais 20 cirurgiões. Por meio de nota, a direção do HRA comunicou que já está providenciando a reposição dos profissionais na unidade.
Na reunião desta quarta devem ser repassados aos conselheiros todos os problemas existentes apurados no HRA. O Cremepe informou que já solicitou à Central de Regulação de Leitos (CRL) a restrição dos atendimentos na unidade até a solução definitiva do problema. Segundo os médicos, muitas cirurgias no hospital, há cerca de um mês, já estão sendo encaminhadas para a capital pernambucana.
A emergência do HRA conta atualmente com 40 leitos e realiza uma média de 70 cirurgias gerais de emergência por mês. A direção do hospital contou que a especialidade não vem sendo encontrada com facilidade, mas que está entrando em contato com alguns médicos para deixar a escala completa. Também por meio de nota, a SES ressaltou que não foi notificada oficialmente, mas vai analisar as reivindicações do Cremepe.
Interdição ética
A interdição ética é feita pelo Conselho Regional de Medicina e se baseia nos artigos 20 e 150 da lei 3.268 de 1957 e no Estatuto do Conselho Federal de Medicina. A interdição é aplicada quando o conselho verifica a falta de condições consideradas adequadas para o exercício da profissão e é direcionada à categoria e não à estrutura física da unidade de saúde.
Fonte: g1.globo.pe
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