Ônibus foram queimados durante o tumulto
A Refinaria Abreu e Lima virou cenário
de guerra, na manhã desta quarta-feira (8). Os cerca de 44 mil
trabalhadores da refinaria não aceitaram a proposta feita pelo sindicato
da categoria e partiram para a agressão física. Representantes do
Sintepav foram apedrejados pelos trabalhadores, que não aceitam o
reajuste salarial de 10,5% proposto pelo Sintepav. Vários ônibus foram
queimados. A polícia precisou atirar balas de borracha contra os
manifestantes. Algumas pessoas ficaram feridas.
Protesto na Refinaria Abreu e Lima termina em confusão
Várias pessoas ficaram feridas
O sindicato queria fazer um acordo com
as empresas para evitar o desconto dos dias parados. A intenção era
evitar que o trabalhadores fossem punidos não só pelos dias parados, mas
pela suspensão da cesta básica e do programa de participação nos
lucros. Durante a confusão, os representantes do sindicato precisaram se
esconder, com medo de serem mortos pelos trabalhadores revoltados.
O presidente do Sintepav, Aldo Amaral,
destaca que o reajuste salaial de 10,5% foi um ganho tão positivo que a
categoria reivindica o mesmo ganho nas obras do Porto de Pecém, no
Ceará, e da Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia.
Na terça-feira (7), o Tribunal Regional
do Trabalho da 6ª Região (TRT) decretou a abusividade da greve e o
desconto dos dias parados dos 44 mil trabalhadores da Refinaria Abreu e
Lima, no Complexo de Suape. Os operários deveriam retornar ao trabalho
nesta quarta-feira.
O presidente da Refinaria Abreu e Lima,
Marcelino Guedes, chegou agora a pouco ao local do conflito. Segundo ele
não cabe à Petrobras resolveu o problema que está acontecendo na
refinaria. "Este é um problema entre as empreiteiras e os trabalhadores.
O que estamos percebendo que está havendo uma dificuldade de liderança
sindical", afirmou.
Fonte: jconline.ne10.uol.com.br
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