O proprietário da fábrica Elephante, Carlos Artur Soares.
Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press
Uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas na explosão da fábrica de pólvora Elephante, no Engenho Herval, zona rural de Barreiros, Zona da Mata Sul de Pernambuco.Um homem, identificado apenas como Valdomiro, morreu no local.
Os feridos foram socorridos por bombeiros para o Hospital Jailton Messias de Albuquerque e de lá transferidos para o Hospital da Restauração (HR), onde estão internados em estado grave, no setor de emergência.
Manassés Rodrigues da Silva, de 45 anos, sofreu queimaduras de terceiro grau por todo o corpo. Já Hugo Ernesto de Moura, de 36 anos, tem politraumaustismo e queimaduras leves em um braço.
De acordo com as primeiras informações, o acidente aconteceu por volta das 8h, quando sete trabalhadores chegaram para fazer a limpeza do local. Quatro deles conseguiram fugir em tempo. Destes, apenas um foi hospitalizado, em estado de choque.
Histórico - A centenária fábrica de pólvora Pernambuco Powder Factory (mais conhecida como Fábrica Elephante), antes instalada em Pontezinha, no Cabo de Santo Agostinho, tem um currículo marcado por tragédias. Fundada em 1890, ela é vinculada ao Grupo Lundgren e, desde que foi fundada contabiliza vítimas entre os funcionários. O acidente mais grave aconteceu no dia 26 de abril de 1995, quando sete empregados morreram e dezenas ficaram feridos. Por volta das 8h40 daquele dia, cerca de 40 operários trabalhavam na fabricação de pólvora.
Dos 12 paióis existentes, sete foram atingidos por uma série de cinco explosões e o deslocamento de ar derrubou a cobertura de um depósito de material localizado a 100 metros. Segundo testemunhas, o barulho das explosões foi ouvido até nos bairros da Zona Sul do Recife. Os feridos foram socorridos no HR, Getúlio Vargas, Otávio de Freitas e na Maternidade Padre Geraldo Leite Bastos, no Cabo de Santo Agostinho.
Já no dia 25 de junho de 2000, um acidente no setor de produção de pólvora da fábrica de explosivos deixou um funcionário gravemente ferido. O operador de máquinas Fernando Alfredo Alves, 41 anos, teve 90% do corpo queimado quando trabalhava na limpeza de umamáquina. Na época, a empresa classificou o episódio como acidente de trabalho. A combustão que resultou em queimaduras de 1º, 2º e 3º graus teria sido provocada por falha humana.
Fonte: www.diariodepernambuco.com.br
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