terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Edilson Silva (PSOL) está prestes a disputar a Presidência da Alepe



 
Edilson Silva (PSOL) está em seu primeiro mandato como deputado estadual.
(Reprodução: Internet)

A não apresentação, por parte do PSB, de um nome para se confrontar ao do deputado estadual Guilherme Uchôa (PDT), na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), repercutiu de forma diversa no bloco de oposição. Liderados pelo PTB, metade do bloco oposicionista mantém a tese de que Uchôa reeleito, mesmo reconduzido com o aval da bancada governista, assumirá uma postura distinta dos mandatos passados em relação ao Palácio do Campo das Princesas. Em contrapartida, o deputado eleito Edilson Silva, do PSOL, pensa o contrário e reforça a necessidade de uma candidatura de oposição, colocando seu nome à disposição.

“O cenário que falávamos, de que existia um teatro por parte do PSB, se confirmou (com a decisão do partido de não apresentar um nome, a partir da reunião de ontem). Aumenta a minha disposição de lançar uma candidatura. Não dá para bater o martelo, porque não depende só de mim. Mas vou defender isso no partido”, afirmou Edilson. Único candidato declarado até o momento, Uchôa se movimenta entre os pares para conseguir o seu quinto mandato consecutivo, fato que já virou polêmica. A Ordem dos Advogados do Brasil-PE argumenta ser inconstitucional a sua reeleição.

Ainda cauteloso, o líder da oposição, Sílvio Costa Filho (PTB), disse que prefere aguardar uma “manifestação oficial” do PSB sobre a eleição da Mesa Diretora. “Há uma tendência de Guilherme ter o apoio da maioria da oposição, mas isso vai se definir na reunião da próxima semana”, afirmou. Ele, no entanto, ponderou que os partidos do bloco devem ser “liberados” para votar como pensam, por se tratar de um assunto interno do legislativo. Independente de quem cada um deposite seu voto, o bloco vai apresentar uma agenda ao novo presidente da Casa Joaquim Nabuco, provocando-o a firmar compromissos com a proporcionalidade nas comissões, chamar mais concursados, ampliar o diálogo com a sociedade civil etc.

No bastidor, os oposicionistas pró-Uchôa alegam que, caso o atual presente seja reeleito, o próximo mandato não será uma vitória do Palácio, mas um mérito pessoal do próprio deputado. Edilson Silva pensa de forma contrária. Para ele, a tese de que Uchôa teria uma postura de independência e até se afinaria à oposição cai por terra no momento em que ele recebe o apoio do Palácio na disputa pela reeleição.

Fonte: www.avozdavitoria.com

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