quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Pedro Correa Neto pede afastamento do juiz Luiz Rocha alegando abuso de poder



Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem 
O ex-deputado passou o fim de ano em Canhotinho. 
(Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem)

Não foi apenas com os encarcerados do Curado que o juiz Luiz Rocha, de Execuções Penais, arrumou briga. O ex-deputado federal Pedro Correa Neto, preso na cidade de Canhotinho, em função do Mensalão, acaba de ingressar com uma representação na Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE) contra o magistrado. O documento já foi recebido pelo desembargador Eduardo Paura, que responde pela corregedoria do tribunal.

Na ação, o ex-deputado pede o afastamento do juiz de execuções penais da 1ª Vara da Capital reclamando de abuso de autoridade. O motivo da reclamação do apenado ilustre seria uma suposta e indevida interferência do magistrado Luiz Rocha em relação a um pedido de indulto na virada do ano, para passar as festas de final de ano no Recife, entre os dias 31 e 1º de janeiro.

A Justiça do Estado estava em recesso, desde o dia 20 de dezembro, até o dia 02 de janeiro, mas o juiz de plantão judicial Ailton Soares acatou o pedido, sem objeção. Além de acatar o pedido, chegou a enviar um oficial de Justiça para a Seres. Quando a decisão estava para ser cumprida, o juiz Luiz Rocha teria telefonado e determinado que a ordem não fosse cumprida.

O problema é que o magistrado, de recesso, não teria jurisdição ou poder para desfazer a decisão do colega, configurando o supostamente alegado abuso de autoridade. Pedro Correa Neto acabou ficando no presídio do interior do Estado.

Fonte: blogs.ne10.uol.com.br

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