O ex-deputado passou o fim de ano em Canhotinho.
(Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem)
Não foi apenas com os encarcerados do Curado que o juiz Luiz Rocha, de Execuções Penais, arrumou briga. O ex-deputado federal Pedro Correa Neto,
preso na cidade de Canhotinho, em função do Mensalão, acaba de
ingressar com uma representação na Corregedoria do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco (TJPE) contra o magistrado. O documento já foi
recebido pelo desembargador Eduardo Paura, que responde pela
corregedoria do tribunal.
Na ação, o ex-deputado pede o afastamento do juiz de execuções penais da 1ª Vara da Capital reclamando de abuso de autoridade. O motivo da reclamação do apenado
ilustre seria uma suposta e indevida interferência do magistrado Luiz
Rocha em relação a um pedido de indulto na virada do ano, para passar as
festas de final de ano no Recife, entre os dias 31 e 1º de janeiro.
A Justiça do Estado estava em recesso,
desde o dia 20 de dezembro, até o dia 02 de janeiro, mas o juiz de
plantão judicial Ailton Soares acatou o pedido, sem objeção. Além de
acatar o pedido, chegou a enviar um oficial de Justiça para a Seres.
Quando a decisão estava para ser cumprida, o juiz Luiz Rocha teria
telefonado e determinado que a ordem não fosse cumprida.
O problema é que o magistrado, de
recesso, não teria jurisdição ou poder para desfazer a decisão do
colega, configurando o supostamente alegado abuso de autoridade. Pedro Correa Neto acabou ficando no presídio do interior do Estado.
Fonte: blogs.ne10.uol.com.br
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