segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Governador Paulo Câmara (PSB) amplia cortes em mais R$ 600 milhões até o fim do ano


Secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, diz que secretários irão definir onde serão feitos os cortes.   
Secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, diz que secretários irão definir onde serão feitos os cortes. (Reprodução: Internet)

Após uma reunião que durou quatro horas, das 9h às 13h, o governo Paulo Câmara anunciou, nesta segunda-feira (24), que vai ampliar os cortes na máquina do Estado. A meta é reduzir as contas em R$ 600 milhões.

No começo do ano, a gestão socialista já havia anunciado a intenção de cortar R$ 320 milhões, para ajustar receitas e despesas. A economia obtida desde o início do Plano de Contingenciamento foi de R$ 210 milhões. Com os novos cortes, o volume do ajuste fiscal de Paulo Câmara somará quase R$ 1 bilhão.

A reunião de trabalho contou com os 26 secretários, além do vice-governador Raul Henry (PMDB).
O governador Paulo Câmara coordenou os trabalho, mas não apareceu para falar da agenda negativa. Quem falou em nome do governo foi o secretário de Fazenda, Márcio Stefanni.

Segundo ele, a responsabilidade por definir os cortes e os setores atingidos será dos secretários e o prazo será de duas semanas.

“Isso significa adequar as despesas às receitas, o Estado só poderá gastar aquilo o que ele arrecada”, disse Stefanni, acrescentando que a definição é válida até o final do ano, quando haverá novo encontro para analisar as contas do Estado.

Questionado sobre cortes na máquina, como diminuição de secretarias, o interlocutor de Câmara explicou que a discussão está posta, mas que as definições só acontecem no fim do ano.

“A discussão sobre o tamanho do Estado ocorre, sim, mas vamos esperar até o final do ano, porque temos, hoje, programas em andamento e os programas são tocados pelas respectivas secretarias. Mas existe, sim, a possibilidade de uma readequação dos serviços prestados à população, mantendo sempre os mais essenciais que hoje é possível fazer”, explicou.

Stefanni admitiu que as empresas terceirizadas serão as primeiras a serem enxugadas, neste momento de crise.

“Quando se diminui o número de serviços há impacto, sim, nos terceirizados. Há impacto porque é uma diminuição dos serviços. A gente tem feito ajustes e isso está lá no decreto inicial, do começo do ano, e provavelmente serão feitos novos ajustes nos terceirizados”, grifou.

Quanto ao impacto nos servidores, o secretário afirmou que o Estado tem pago em dia o funcionalismo público e que Pernambuco está adimplente com a dívida.


Fonte: blogs.ne10.uol.com.br

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