Pernambuco confirma 12 casos de microcefalia associado ao zika vírus.
(Foto: Artur Ferraz / G1)
Pernambuco tem 12 casos confirmados de microcefalia relacionados ao
vírus zika. Os dados foram repassados pela Secretaria de Saúde do estado
nesta quarta-feira (3), em uma coletiva de imprensa. De acordo com o
boletim mais recente, até o dia 30 de janeiro, 153 bebês tiveram o
diagnóstico confirmado da malformação através de exames de imagem.
O diagnóstico de microcefalia ligado ao zika foi feito através de um exame alternativo, a sorologia, que procura detectar a presença de um anticorpo específico no Líquido Cérvico-Raquidiano (LCR), na medula da criança. As análises foram coletadas pelo centro de pesquisas Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz.
O diagnóstico de microcefalia ligado ao zika foi feito através de um exame alternativo, a sorologia, que procura detectar a presença de um anticorpo específico no Líquido Cérvico-Raquidiano (LCR), na medula da criança. As análises foram coletadas pelo centro de pesquisas Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz.
"O ideal é detectar o vírus, seja pelo isolamento, seja pela procura do
genoma do vírus. A outra possibilidade é por esse exame, que procura o
anticorpo IGM, que não atravessa a placenta. E, nessas 12 crianças, foi
encontrado esse anticorpo para microcefalia", explicou a pesquisadora
Marli Tenório.
Ainda de acordo com a cientista, o número de casos relacionados ainda
não é suficiente para comprovar que o zika pode causar a microcefalia
nos bebês e as pesquisas continuam. "Estamos testando mais 28 amostras.
Você tem que associar o achado laboratorial com a clínica", detalhou a
pesquisadora. Das 12 crianças, 11 nasceram no Imip e uma no Hospital
Barão de Lucena, ambos no Recife.
Segundo a secretária-executiva de Vigilância em Saúde, Luciana Albuquerque, foi necessário ser feito o exame alternativo porque os outros só conseguem detectar o parasita em casos mais recentes. “O que nós temos disponível é o PCR, que procura o genoma do vírus. O problema é que ele só consegue fazer o diagnóstico em casos muito recentes e, como as crianças foram infectadas durante a gravidez, em todas elas, o resultado deu negativo”, explicou.
Segundo a secretária-executiva de Vigilância em Saúde, Luciana Albuquerque, foi necessário ser feito o exame alternativo porque os outros só conseguem detectar o parasita em casos mais recentes. “O que nós temos disponível é o PCR, que procura o genoma do vírus. O problema é que ele só consegue fazer o diagnóstico em casos muito recentes e, como as crianças foram infectadas durante a gravidez, em todas elas, o resultado deu negativo”, explicou.
Para a secretária, por enquanto, apenas com a sorologia, foi possível
detectar a presença do vírus com mais precisão. “Não é uma evidência de
estudo científico, mas agora chegamos perto de descobrir a relação entre
o zika e a microcefalia”, ressaltou.
Desde 1º de agosto, 1.447 casos de bebês com microcefalia foram notificados em Pernambuco. Destes, 153 foram confirmados através de exames de imagem e outros 135 foram descartados pelos médicos. Também foram registradas 12 mortes de crianças com microcefalia, o que não significa que a malformação tenha sido a causa dos óbitos.
Desde 1º de agosto, 1.447 casos de bebês com microcefalia foram notificados em Pernambuco. Destes, 153 foram confirmados através de exames de imagem e outros 135 foram descartados pelos médicos. Também foram registradas 12 mortes de crianças com microcefalia, o que não significa que a malformação tenha sido a causa dos óbitos.
Fonte: g1.globo.com/pernambuco
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