A energia eólica é considerada a mais limpa, pois além de não agredir o meio ambiente e gerada através do vento.
(Reprodução: Internet)
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Criada pela Actis, a
Echoenergia passa a ser a dona dos complexos eólicos Ventos de São Clemente, em
Pernambuco, e Ventos de Tianguá, situado no Ceará. Responsáveis por uma geração
de 216 Megawatts (MW) e 130 MW por hora/ano, respectivamente, os parques
pertenciam à Casa dos Ventos, um dos principais players do mercado de energia
renovável no Brasil. Juntos, têm capacidade para atender 650 mil casas. O
processo de venda dos ativos foi iniciado no segundo semestre de 2016 e
acontece para que a companhia siga investindo em outros projetos de sua
carteira, considerada a maior do País.
Segundo o diretor da Casa dos
Ventos, Lucas Araripe, durante o processo de venda, houveram diversos
interessados, o que reforçou a solidez da companhia para novos investimentos.
"Aproximadamente seis meses depois resolvemos seguir com a Actis, fundo de
investimento britânico que já tem bastante experiência no Brasil",
explicou, destacando que, de outubro de 2015 até novembro de 2016, foram
desenvolvidos e implantados cinco complexos eólicos, totalizando 1,1 GW e R$6,5
bilhões de investimento. No início de 2016, dois deles foram vendidos para a
canadense Cubico.
"Esses movimentos visam
reciclar nosso capital para nos mantermos investindo no setor. Com a liquidez
da venda desses ativos, a Casa dos Ventos se torna mais competitiva para os
próximos leilões, tendo a capacidade de implementar as obras em ritmo
acelerado", ressaltou Araripe. Prova disso é que a empresa deve concluir,
no próximo mês, um dos seus mais recentes empreendimentos na divisa entre o
Estado e o Piauí, o Ventos do Araripe III, com produção de 359 MW por hora/ano.
Quando estiver operando em sua totalidade, o empreendimento se tornará um dos
maiores complexos eólicos da América Latina, que, isoladamente, é maior do que
Tianguá e São Clemente juntos. Um dos maiores complexos da América Latina, ele
será composto por 14 parques e 156 aerogeradores.
Diretor de Energia da Actis
para o Brasil, Sérgio Brandão disse que “a aquisição demonstra o
comprometimento da Actis para com o Brasil, o maior mercado de energia da
América Latina”. Edgard Corrochano, CEO da Echoenergia, complementa que “esta
operação é o primeiro passo na construção de uma nova plataforma de geração
eólica da Actis no Brasil, a qual será seguida por outros investimentos nos
próximos anos”. O valor da transação, contudo, não foi revelado.
Hoje, a Casa dos Ventos possui 15 GW e, com os recursos obtidos, pretende seguir investindo na viabilização destes projetos. A meta é figurar como o maior desenvolvedor eólico e um dos principais geradores da fonte. Nos próximos dois anos, o desejo é investir em aproximadamente 500 MW de novos projetos, o que demandaria um investimento na ordem de R$ 3 bilhões. "A fonte eólica tem sido muito importante para o Nordeste neste cenário de crise hídrica, sem a qual estaríamos enfrentando problemas de abastecimento", afirmou Lucas Araripe, diretor da Casa dos Ventos.
Hoje, a Casa dos Ventos possui 15 GW e, com os recursos obtidos, pretende seguir investindo na viabilização destes projetos. A meta é figurar como o maior desenvolvedor eólico e um dos principais geradores da fonte. Nos próximos dois anos, o desejo é investir em aproximadamente 500 MW de novos projetos, o que demandaria um investimento na ordem de R$ 3 bilhões. "A fonte eólica tem sido muito importante para o Nordeste neste cenário de crise hídrica, sem a qual estaríamos enfrentando problemas de abastecimento", afirmou Lucas Araripe, diretor da Casa dos Ventos.
Fonte: www.folhape.com.br
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