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Os objetos roubados eram comercializados em Mercado Popular no Centro do Recife.
(Reprodução: Internet)
Integrantes de uma quadrilha suspeitos de
praticar assaltos a empresas e residências com uso de violência foram presos
pela Operação Mercenários, realizada no Grande Recife. Segundo a Polícia Civil,
o grupo, que era comandado por um presidiário, vendia os objetos roubados em um
mercado popular no Centro da capital pernambucana.
As informações sobre a Operação Mercenários foram
repassadas nesta quinta-feira (2), durante entrevista coletiva, no Recife. Com
o grupo, a polícia encontrou objetos roubados nas ações, que foram reconhecidos
pelos proprietários.
Entre eles estão joias, bijuterias, seis computadores, sete
televisores, 13 celulares, câmeras fotográficas, filmadoras e até pneu e
ventiladores. Também foram encontrados capacetes, mochilas, roupas, relógios e
bolsas femininas.
“Eles não tinham compradores certos. Faziam a divisão dos
objetos roubados e costumavam vender nas proximidades do Cais de Santa Rita,
como se fossem camelôs”, informou o delegado João Leonardo, do Departamento de
Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).
Realizada entre março e abril deste ano, a
operação prendeu quatro homens, todos com passagens anteriores pela polícia,
por crimes como roubos e homicídios. Eduardo dos Santos, André Lucas Ferreira
Diogo, Ednaldo Alexandro dos Santos e Zaqueu da Silva foram autuados por roubo
majorado e associação criminosa.
A polícia também identificou e autuou o presidiário
Wellington Marcolino da Silva, que liderava a quadrilha, de dentro de uma
unidade no Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife. Na operação, foram
apreendidos um revólver e munições.
João Leonardo informou que o grupo repassava ao chefe do
bando, por celular, informações sobre os valores arrecadados nas ações
criminosas.
“Apreendemos um celular no presídio e encontramos essas
prestações de conta. Em alguns momentos, os criminosos chegam a reclamar que
arrecadaram menos dinheiro do que esperavam”, comentou.
A operação teve início após uma investida ocorrida em uma
granja no município de Camaragibe, no Grande Recife, no dia 10 de março.
“Eles agiram com muita violência, renderam os funcionários
durante 40 minutos e durante todo o tempo fizeram ameaças e apontaram armas
para as vítimas”, afirmou o delegado.
João Leonardo contou que todos foram
reconhecidos pelas vítimas. “Uma das pessoas que foi ameaçada durante o assalto
em Camaragibe chorou, na delegacia, ao ver a arma do crime”, comentou.
Além de ação em Camaragibe, a polícia atribui ao grupo
crimes em estabelecimentos comerciais de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, e
de Moreno, na Região Metropolitana, além de uma casa, em Boa Viagem, na Zona
Sul do Recife.
“Eles analisavam a rotina desses empresários e comerciantes
e conseguiam informações sobre a situação financeira deles para saber as
quantias movimentadas. Essas informações eram repassadas ao chefe do grupo, no
presídio, que determinava as ações”, afirmou o delegado.
Fonte: g1.globo.com/pe/pernambuco
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