O crime aconteceu na noite do dia 6 de fevereiro quando os conselheiros viam do município de Arcoverde no sertão do estado. (Reprodução: Internet)
A Polícia Civil e a
Secretaria de Defesa Social de Pernambuco anunciaram, na tarde deste
sábado (28), que prenderam nesta sexta-feira (27) dois suspeitos de
mandar executar a chacina ocorrida em 6 de fevereiro, no município de
Poção, no Agreste do Estado. No crime, morreram quatro pessoas, entre
elas três conselheiros tutelares da cidade.
Sem dar detalhes das
circunstâncias da captura, a polícia cumpriu dois mandados de prisão
temporária (com validade de 30 dias) e deteve Bernadete de Lourdes
Britto Siqueira Rocha, 52 anos, e seu filho José Cláudio de Britto
Siqueira Filho, 32 anos. Os dois são naturais de Arcoverde, no Sertão, e
seriam avó e pai de uma criança que teria sido resgatada pelos
conselheiros e a avó materna, horas antes do crime. Também foi preso um
suspeito de ter executado as vítimas, mas a polícia não divulgou seu
nome.
A nota divulgada pela
polícia diz ainda que só ao final das investigações será dada uma
coletiva à imprensa sobre o caso. A investigação corre sob sigilo por
determinação da chefia de Polícia Civil. Como ainda há suspeitos à
solta, também não foram dados mais detalhes sobre as circunstâncias das
prisões já efetuadas.
A chacina ocorreu em
Poção, após os três conselheiros e a avó materna da criança, Ana Rita
Venâncio, terem ido até Arcoverde buscá-la em cumprimento de uma decisão
judicial. A avó tinha conseguido, na Justiça, retirar do pai da criança
a guarda. Os conselheiros assassinados, Lindenberg Vasconcelos, Daniel
Farias e Carmem Lúcia da Silva, foram dar suporte à mulher.
Surpreendidos quando voltavam para casa, os quatro foram assassinados a
tiros. Protegida pela avó, dentro do Fiat Uno em que estavam, a criança
sobreviveu.
Filho de Lindeberg
Vasconcelos, o auxiliar de engenharia Lindenberg Nóbrega, 24 anos,
disse que a família optou por não se pronunciar até o encerramento do
caso. Os familiares das demais vítimas não foram locailzados para
comentar as prisões.
Fonte: jconline.ne10.uol.com.br
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