O incêndio destruiu cerca de um hectare de Mata Atlântica na Serra do Rodeadouro, em Bonito.
Três dias após uma queimada tomar conta de uma área de Mata Atlântica
na Serra do Rodeadouro, no Agreste, os bombeiros chegaram ao local e
conseguiram por fim às chamas. O verde, localizado às margens da PE-103 e
a 8km do centro de Bonito, no coração de um dos mais importantes pontos
de ecoturismo do Estado, ficou destruído. Para conter o fogo foram
mobilizadas corporações de Bezerros e Caruaru, distantes 47,9km e 63km,
respectivamente.
Jadielson Francisco da Silva,
21 anos, foi um dos moradores de Bonito a acionar os bombeiros no fim
de semana. Não teve sucesso. “Falaram que não tinham viatura para
mandar. Víamos o fogo desde às 16h de domingo e ninguém fez nada. Esse
verde daqui há um tempo já não vai existir mais”, previu. A diretora de
licenciamento ambiental do município, Jaidenize Viana, reconhece que a
distância para a base do Corpo de Bombeiros dificulta o trabalho.
“Estamos atentos a qualquer labareda, mas fazemos o mesmo que a população, que é chamar os bombeiros. Não temos contigente aos fins de semana, mas estamos de prontidão nos demais dias. E sempre que os bombeiros precisam de reforço, acionamos”, justificou a diretora.
“Estamos atentos a qualquer labareda, mas fazemos o mesmo que a população, que é chamar os bombeiros. Não temos contigente aos fins de semana, mas estamos de prontidão nos demais dias. E sempre que os bombeiros precisam de reforço, acionamos”, justificou a diretora.
Diferentemente
de Taquaritinga do Norte, no Agreste pernambucano, que teve cinco
hectares de vegetação destruídos por um incêndio criminoso que perdurou
por sete dias na cidade, a cidade de Bonito, também no Agreste, teve
pouco menos de um hectare perdido, conforme estimativa dos bombeiros.
Uma viatura com seis homens foi enviada, na tarde de ontem, ao lugar, na tentativa de debelar as chamas. “Felizmente, nenhuma mobilização semelhante a de Taquaritinga foi preciso. Não precisamos pedir carro-pipa, reforço de voluntários ou da Defesa Civil. Acreditamos que ainda hoje (ontem) vamos conter as chamas”, afirmou o capitão do 2º Grupamento do Corpo de Bombeiros, Cledjones Gomes, responsável pela operação. Antes de enviar a viatura, eles inspecionaram o local para identificar a dimensão do incêndio.
Uma viatura com seis homens foi enviada, na tarde de ontem, ao lugar, na tentativa de debelar as chamas. “Felizmente, nenhuma mobilização semelhante a de Taquaritinga foi preciso. Não precisamos pedir carro-pipa, reforço de voluntários ou da Defesa Civil. Acreditamos que ainda hoje (ontem) vamos conter as chamas”, afirmou o capitão do 2º Grupamento do Corpo de Bombeiros, Cledjones Gomes, responsável pela operação. Antes de enviar a viatura, eles inspecionaram o local para identificar a dimensão do incêndio.
Consequências
Embora
as chamas tenham consumido uma área em Bonito inferior a de
Taquaritinga do Norte, isso não ameniza em nada as consequências para a
biodiversidade. Integrante da diretoria da Associação Ecológica de
Cooperação Social (Ecos Brasil), Alexandre Moura atesta que essa
“perturbação humana”, traz consequências, muitas vezes, irrecuperáveis
para a natureza: as queimadas empobrecem o solo, prejudicam a flora,
compromete a fauna endêmica da região, além de fragmentar ainda mais o
habitat natural dos animais. “E a falta de educação ambiental só piora
ainda mais a situação.
Quando não é proposital, as pessoas têm a mania de queimar indiscriminadamente o solo para prepará-lo para a agricultura ou queimar lixo em área de mata. E em época de estiagem, qualquer brasinha é um perigo”, alerta.
Quando não é proposital, as pessoas têm a mania de queimar indiscriminadamente o solo para prepará-lo para a agricultura ou queimar lixo em área de mata. E em época de estiagem, qualquer brasinha é um perigo”, alerta.
Fonte: www.folhape.com.br
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